Vivemos em uma época em que o domínio da tecnologia significa o poder, a riqueza e o progresso de um país. Com sua origem no latim “Ingenium”, que significa qualidade, talento, genialidade, habilidade; a engenharia é a profissão essencial no esforço para se alcançar o desenvolvimento tecnológico em um país. Segundo Joseph Edward Shigley: “A Ciência explica “o que é”, a Engenharia cria “o que nunca foi”. A Matemática não é ciência e nem engenharia. Física e Química são ciências, mas não Engenharia”. A tecnologia é o ingrediente determinante da competitividade empresarial e da prosperidade das nações. Inovar tornou-se questão de sobrevivência. Partindo desta perspectiva, pode-se concluir que para competir em mercados nos quais produtos e processos têm ciclos cada vez mais curtos, é crucial incrementar continuamente a própria capacidade de gerar, difundir e utilizar inovações tecnológicas. Entretanto, isso só será possível se houver sólido e continuado investimento em formação de mão-de-obra qualificada.
Esse novo panorama tecnológico também exige mudanças na formação do perfil do engenheiro, que deve possuir uma gama de conhecimento mais ampla permitindo a análise de problemas sobre os seus diferentes aspectos:
Em resumo, essa educação deve ter como ponto central dos conteúdos a serem transmitidos um forte embasamento em ciências exatas, devidamente contextualizado no universo da engenharia; não deve ter foco nem politécnico nem especialista, permitindo uma formação personalizada, de acordo com os interesses do aluno e o contexto socioeconômico regional, mas sem perder a perspectiva de que a engenharia pressupõe um conjunto articulado de conhecimentos; e deve garantir o domínio das facilidades oferecidas pela informática e de línguas estrangeiras (IEL, 2006, p. 41).
Sem dúvidas um dos ramos da engenharia mais importantes neste novo contexto tecnológico é a Engenharia Mecânica. Em toda indústria moderna, por mais modesta que seja, sempre haverá a necessidade de máquinas, e onde há máquinas existe a necessidade da presença do engenheiro mecânico. A Engenharia Mecânica compreende todas as atividades relacionadas ao desenvolvimento, projeto, fabricação e manutenção de máquinas e equipamentos. Trata-se de um dos ramos mais abrangentes da Engenharia, englobando atividades tão diversas como geração de energia, refrigeração, desenvolvimento de materiais, processos de fabricação e projeto de estruturas, máquinas e equipamentos.
De acordo com os Referenciais Nacionais dos cursos de Engenharia do Ministério da Educação: o engenheiro mecânico é habilitado para trabalhar em indústrias de base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, plásticos e outros) e em indústrias de produtos ao consumidor (alimentos, eletrodomésticos, brinquedos etc); na produção de veículos; no setor de instalações (geração de energia, refrigeração e climatização etc); em indústrias que produzem máquinas e equipamentos e em empresas prestadoras de serviços; em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria e outros..
O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica da UFVJM teve início no ano de 2012. Na UFVJM, o aspirante a engenheiro mecânico poderá optar pela entrada direta no curso de engenharia mecânica através do SISU, porém, alternativamente poderá ingressar após finalizar o curso de Ciência e Tecnologia. Na primeira etapa do curso, que pode ser também cursada durante o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, o aluno é apresentado às disciplinas fundamentais dos cursos de engenharia, recebendo uma formação sólida em matemática, física e química. Na segunda etapa o aluno cursará disciplinas dos conhecimentos específicos em Engenharia Mecânica divididas nas áreas de Projeto Mecânico, Controle e Automação, Energia e Processos de Manufatura. As disciplinas obrigatórias e as opcionais estão distribuídas nesses grupos, que abrangem a maior parte das áreas de atuação do engenheiro mecânico sem que haja uma especialização excessiva, mas também sem que o estudante se forme alheio ao papel da Engenharia Mecânica nos principais temas de desenvolvimentos tecnológicos atuais.
Ações extracurriculares como participação em empresas júnior ou em equipes de estudantes orientados por professores e técnicos e programas de intercâmbio são incentivadas tanto no BC&T quanto no curso de Engenharia Mecânica. Uma parcela significativa dos nossos alunos tem participado de programas de intercâmbio no exterior como o BRAFITEC (Brasil France Ingénieur Tecnologia) e o Ciência Sem Fronteiras, e de equipes SAE Baja, Aerodesign, Robótica e Fórmula, que contam com apoio do ICT. Atividades mais tradicionais de iniciação científica também são incentivadas por meio de programas institucionais com apoio do CNPq e da FAPEMIG. O Projeto Pedagógico do curso foi reformulado com um esforço para atender aos Art. 4o e 5o da referida Resolução CNE/CES 2 de 24 de abril de 2019, que listam as competências gerais e as possíveis áreas de atuação do egresso, respectivamente.
Os trabalhos de conclusão de curso seguem um modelo similar às da aprendizagem baseada em problemas (“PBL”). Para alunos que optem pelo ingresso via curso de Ciência e Tecnologia, um trabalho é necessário para a conclusão do BC&T e outro para a conclusão da engenharia. Os estudantes podem trabalhar em dupla ou individualmente num problema específico e o trabalho final pode ser apresentado em diversos formatos, como monografias, artigos e relatórios técnicos. A solução de problemas específicos é incentivada nesses trabalhos, embora revisões bibliográficas também sejam aceitas. Os estudantes escolhem tanto o professor orientador quanto o tema a ser abordado. Esses trabalhos são atividades de aprendizagem ativa e contribuem para a melhoria das habilidades de comunicação do estudante por exigir tanto o trabalho escrito quanto sua apresentação final perante uma comissão de avaliadores.
O Engenheiro Mecânico é habilitado para trabalhar em indústrias de base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, plásticos e outros), indústrias de bens de consumo (alimentos, eletrodomésticos, etc.), no setor de transporte (naval, aeronáutica, automotiva, férrea, etc.) e no setor de instalações (geração de energia, refrigeração e climatização, etc.). Por ser um profissional de formação abrangente, o Engenheiro Mecânico possui várias opções de colocação no mercado, sendo bastante dependente do momento de desenvolvimento industrial do país. Um estudo recente elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI, 2016) aponta que a indústria brasileira precisará de 13 milhões de trabalhadores qualificados até 2020, sendo mais de 625 mil em curso superiores, principalmente engenheiros. As três áreas que devem apresentar maior demanda de profissionais nesse período são Construção, Meio ambiente e produção e Metalmecânica. Há de se ressaltar que este estudo foi realizado já após 2014, com o agravamento das instabilidades econômica e política que reduziram significativamente as expectativas de crescimento do setor industrial.
Dos setores econômicos de maior porte que demandam engenheiros, destacam-se no estado de Minas, a mineração e o setor siderúrgico. As atividades desse último setor são um importante parâmetro na economia mineira devido à longa cadeia produtiva que demanda, tanto quanto à variedade de matéria-prima e serviços envolvidos na produção e logística, como também por fornecer matéria-prima a uma série de indústrias de transformação. Sendo as indústrias de transformação metalmecânica particularmente importantes no contexto que estamos delimitando. O Brasil é o terceiro maior produtor de minério de ferro, e Minas Gerais detém 72,5% das reservas brasileiras, tendo sido responsável por 68,8% da produção nacional em 2013, cerca de 9% da produção mundial (DNPM, 2014). O maior parque siderúrgico do Brasil também está em Minas, concentrado sobretudo nas regiões do Vale do Aço e Quadrilátero Ferrífero (localizadas nas mesorregiões do Vale do Rio Doce e Metropolitana de Belo Horizonte), e respondendo por cerca de 34% da produção nacional de aço. Em relação às indústrias de transformação de maneira mais ampla, há uma forte concentração em torno da região metropolitana de Belo Horizonte, com destaque para a indústria automobilística, embora haja uma distribuição maior pelo estado, destacando-se também algumas cidades da Zona da Mata e do Sul de Minas.
Na Universidade Federal dos Vales e Jequitinhonha Mucuri, polo de Diamantina, a excelência acadêmica não é apenas um conceito teórico, mas uma experiência tangível, especialmente quando se trata dos laboratórios de Engenharia Mecânica. Estes espaços são os epicentros onde a teoria ganha vida, e os estudantes têm a oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula. A universidade conta com algumas bancadas para ensaios, são estas:
- Unidade de teste de impacto Charpy e Izod (EEICI): A unidade é um dispositivo projetado para realizar testes de resiliência e impacto em materiais plásticos.
- Sistema de análise de vibração: Esse sistema de análise de vibração é um sistema de manutenção preditiva que tem como objetivo determinar quando é necessário realizar a manutenção dos componentes de transmissão de força.
- Sistema de análise de associação de bombas: O sistema tem como objetivo permitir avaliar e analisar como ocorre o funcionamento de bombas em série e em paralelo e assim determinar as características desses dois tipos de associação.
- Bancada para estudo de turbina Francis e Pelton: A bancada para estudo de turbinas é composta por um motor de indução monofásico de gaiola DANCOR.
- Sistema para estudo de motores de combustão interna: A bancada tem como objetivo permitir a realização de ensaios mais comuns de motores de combustão interna. É composta por dois motores, sendo um motor Ciclo Otto e um motor Ciclo Diesel, um dinamômetro elétrico e um painel de instrumentação e monitoramento.
- Bancada para estudo de sistemas pneumáticos e eletropneumáticos: A bancada foi especialmente desenhada para permitir a montagem rápida de circuitos de comandos pneumáticos e elétricos, com o objetivo de fazer um desenvolvimento de ensaios práticos que complementam o aprendizado teórico dos conceitos de Automação Pneumática Industrial.
- Bancada para estudo de sistemas hidráulicos e eletrohidráulicos: A bancada foi especialmente desenhada para permitir a montagem rápida de circuitos de comandos hidráulicos e elétricos, com o objetivo de fazer um desenvolvimento de ensaios práticos.
- Bancada para estudo de sistema de ventilação: Construída pelo professor da Engenharia Mecânica, Thiago Parente Lima, a bancada é constituída por um ventilador centrífugo de pás voltadas para trás, acionado por um sistema de polias e conectado a uma tubulação de fibra de vidro na sucção e descarga.
- Bancada de refrigeração com compressor aberto: Permite realizar uma variedade de experimentos e testes relacionados à refrigeração mecânica.
- Bancada de ensaio de tração: O objetivo do ensaio é obter propriedades mecânicas do material de que é feito o corpo de prova, tais como: módulo de elasticidade, tensão de escoamento, tensão de ruptura dentre outros.
- Bancada de ensaio de soldagem: A bancada conta com dois processos de soldagem – Máquina MIG/MAG e Retificador para soldagem com eletrodo revestido.
- Centro de usinagem: O centro de Usinagem é um equipamento extremamente versátil, com maior área de trabalho, destinado a uma ampla gama de aplicações, garantindo precisão, alta performance e produtividade. O espaço conta com uma CNC Fanuc Oi-MF Plus e Torno CNC.
ABAIXO PODEMOS VER IMAGENS DE ALGUMAS DESSAS BANCADAS DE ENSAIOS DO LABORATÓRIO DA ENGENHARIA MECÂNICA.
Bancada para estudo de turbina Francis e Pelton:
Utiliza-se um motor de indução monofásico, cujas especificações são de acordo com a NBR 17094-2. A bancada é composta por duas turbinas, dos tipos Francis e Pelton, um painel de controle Labtrix que tem como entradas a carga dinamômetro e pressão de uma das turbinas e faz leitura da rotação (rpm), vazão (m^3/h), pressão (mca) e torque (N.cm) e um tanque de reservatório e descarga.
Sistema de análise de vibração:
As práticas realizadas incluem como usar um medidor de vibração para fazer uma medição de vibração, como e onde fazer medições em vários tipos de sistemas de transmissão de energia, como analisar os resultados e como minimizar a vibração. Esse sistema inclui: Um medidor de vibração e acessórios de sensor, estação de bancada, motor AC de velocidade constante, acionamento por correia, acionamento do eixo, sistema gerador de vibração e conjunto de teste de componentes. Características técnicas:
Marca: AMATROL
Modelo: 95-ME5AI-XBA
Voltagem: 115 VCA
Frequência: 60 Hz
Número de série: 381260
Sistema para estudo de motores de combustão interna:
Fabricante: Labtrix Indústria de Bancadas Técnicas
Tipo: Bancada didática
Modelo: XL43.1
Ano de fabricação: 2015
Potência instalada: 220 VCA
A bancada é composta por dois motores, sendo um motor Ciclo Otto e um motor Ciclo Diesel.
A estrutura do curso encontra-se constantemente aberta para colaborar e explorar as diversas oportunidades na área de Engenharia Mecânica. Nosso curso de graduação se encontra pronto e entusiasmado para implementar parcerias com empresas em projetos futuros e auxiliar as mesmas. O curso também demonstra um forte interesse em estabelecer parcerias para participar de editais relevantes, projetos PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) e etc. Contribuindo com nossa expertise em Engenharia Mecânica para impulsionar a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Nas áreas de sistemas térmicos, máquinas de fluxo, termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor. O ICT e a UFVJM também dispõem de um grande interesse no desenvolvimento das áreas mencionadas anteriormente. Como exemplos de atuação nessas áreas destacam-se motores de combustão interna, máquinas térmicas de fluxo, sistemas de refrigeração e ar condicionado. A busca por mais excelência está refletida nos Laboratórios de Motores de Combustão Interna, Máquinas de Fluxo e Refrigeração e Ar Condicionado. Esses laboratórios podem ser equipados com bancos de ensaios e testes para análise de componentes, desempenho, eficiência, emissões, experimentação com combustíveis alternativos e etc.
Para a área de projetos mecânicos e engenharia de materiais, o interesse é no desenvolvimento de uma abordagem envolvendo a combinação de ensaios mecânicos, químicos e simulações numéricas. Com o foco em otimizar processos, equipamentos e partes, garantindo a eficiência e a qualidade dos produtos resultantes. A equipe de pesquisadores e estudantes do curso de Engenharia Mecânica se encontra entusiasmada em implementar parcerias com empresas para impulsionar a eficiência e a confiabilidade de suas operações e produtos. Em relação a área de processos de fabricação, com ênfase em soldagem, tem-se desenvolvido trabalhos relacionados ao estudo da influência de parâmetros operacionais em diferentes materiais. O uso de técnicas derivativas para a soldagem com processo TIG e a segurança na soldagem na análise de emissão de fumos. No entanto, é constante a busca por novas frentes de estudos, bem como, por parcerias que viabilizem a aquisição e desenvolvimento de bancadas de ensaios para diferentes processos de soldagem. Esses equipamentos contribuem para a ampliação da abordagem de ensino, oferta de projetos de extensão com a qualificação de pessoal, assim como a oportunidade de execução de projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação).
Dentro do cenário de oportunidades descrito anteriormente, a busca encontra-se ativa para o estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. No âmbito do ensino, o objetivo é aprimorar as disciplinas obrigatórias e eletivas do curso, bem como atrair novos alunos e capacitar os atuais discentes. Na esfera da pesquisa, a busca é por parcerias colaborativas com instituições renomadas e empresas da iniciativa pública privada. O objetivo principal é aprofundar a investigação em novas tecnologias aplicadas às áreas mencionadas anteriormente de interesse em Engenharia Mecânica. Quanto à extensão, a divulgação da ciência para a comunidade externa é realizada com foco na divulgação do curso, do instituto e da universidade, além de estabelecer e identificar potenciais colaboradores, parceiros e financiadores. As pretensões são expandir o alcance do curso e do conhecimento em outras instituições, escolas e na sociedade em geral. Promovendo e divulgando as expertises e as tecnologias desenvolvidas pelo curso, além dos colaboradores parceiros e financiadores. Com isso, despertando o interesse das pessoas no conhecimento tecnológico e na área Engenharia Mecânica, assim como novas parcerias e atrair novos ingressantes para o curso.
A formação do Engenheiro Mecânico na UFVJM tem por objetivo habilitar o profissional para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais, conforme a Resolução CNE/CES Nº 02 de 24 de abril de 2019 em seu Art. 4º/Capítulo II, a saber:
- Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto.
- Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação.
- Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos.
- Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;
- Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;
- Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares.
- Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão.
- Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.
Ainda, dentro do seu campo de atuação profissional, o egresso será capaz de desempenhar as seguintes atividades, previstas na resolução do CONFEA nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, em seu Art. 5º, a saber:
- Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.
- Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação.
- Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico – econômica e ambiental.
- Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.
- Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.
- Atividade 06 – Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
- Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.
- Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.
- Atividade 09 – Elaboração de orçamento.
- Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.
- Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.
- Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.
- Atividade 13 – Produção técnica e especializada.
- Atividade 14 – Condução de serviço técnico.
- Atividade 15 – Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção.
- Atividade 16 – Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou
- manutenção.
- Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
- Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
O curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri visa atender a Resolução CNE/CES Nº 02 de 24 de abril de 2019, que diz em seu Art. 3º/Capítulo II: o curso de graduação em engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. É um profissional que atua em estudos e em projetos de sistemas mecânicos e térmicos, de estruturas e elementos de máquinas, desde sua concepção, análise e seleção de materiais, até sua fabricação, controle e manutenção, de acordo com as normas técnicas previamente estabelecidas, podendo também participar na coordenação, fiscalização e execução de instalações mecânicas, termodinâmicas e eletromecânicas.
A capacitação técnica generalista do egresso do curso de Engenharia Mecânica da UFVJM é garantida pelo conjunto dos componentes curriculares do curso. O conjunto das Disciplinas Específicas abordam as bases das principais áreas da Engenharia Mecânica, a saber, automação e controle, energia, materiais, projeto mecânico e processos de fabricação. Essa formação permite ao egresso a atuação em uma vasta gama de atividades atribuídas ao engenheiro mecânico, além de fornecer uma base sólida para o aprofundamento em cada uma dessas áreas para aqueles que buscarem uma formação continuada.
É esperado do egresso que este possa associar sua capacidade técnica à uma visão crítica e humanística do cenário social onde atua, necessárias na coordenação e supervisão de equipes e avaliação dos impactos sociais e ambientais resultantes de suas atividades. Essas habilidades são asseguradas pelos componentes da área de Humanidades e de Ciências do Ambiente e reforçadas pelo ambiente interdisciplinar no qual o aluno convive durante seu primeiro ciclo de formação no curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia.
O Engenheiro Mecânico egresso da UFVJM também deve ter a capacidade de transformar e desenvolver a região onde está inserido. Esse perfil empreendedor é desenvolvido durante o curso nos componentes curriculares da área de Gestão e Empreendedorismo. Dessa forma, o conjunto de habilidades desenvolvidas durante o curso deve formar um profissional que atenda as demandas do mercado, porém, com capacidade de transformá-lo, considerando aspectos técnicos, sociais e ambientais ligados a sua atuação.
A secretaria do curso de Ciência e Tecnologia é responsável, juntamente com a coordenação, pelo acervo documental do curso, além de prover declarações, receber documentos, encaminhar correspondências e solicitações aos órgãos competentes, abrir processos administrativos e acompanhá-los, secretariar reuniões colegiadas, dentre outros.
Secretários:
Hilda da Consolação Trindade
Henrique Dumont Pena
Luís Felipe Pacheco
Portaria de Nomeação para a Função: 105/ICT/2023
E-mail de Contato: sec.cursos@ict.ufvjm.edu.br
Horário de Atendimento: Segunda a sexta-feira: 08:00 às 12:30 – 13:30 – 17:00
A Resolução Nº 04 ICT, de 31 de agosto de 2022, estabelece normas para as Atividades Complementares dos Cursos do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Resolução Nº 04 ICT, de 31 de Agosto de 2022
Anexo IV
A Resolução Nº 02/ICT, de 10 de maio de 2024, estabelece normas de Estágio Supervisionado obrigatório e não obrigatório aos discentes dos cursos de Ciência e Tecnologia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Engenharia Geológica do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus de Diamantina, e revoga a Resolução Nº 05/ICT, de 29 de outubro de 2021.
Resolução Nº 02/ICT, de 10 de maio de 2024
Anexo A – Anexo B – Anexo C – Anexo D
Roteiro para Estágio
Termos de Compromisso
Coordenação de Estágio do Curso
A Resolução Nº. 07/ICT, de 26 de novembro de 2020, estabelece normas para o Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, Campus de Diamantina.
Resolução 07/2020 ICT – Normas de TCC Eng Mecânica
Resolução 07/2020 ICT – Anexo I
Modelos:
Modelo para elaboração de TCC (LibreOffice)
Roteiro para defesa e entrega da versão final do TCC
Manual de Normalizacão UFVJM
Modelo para elaboração de TCC (LaTex)
Videoaula – Modelo LaTeX para Monografia/Dissertação UFVJM
Editor de LaTex on-line
Modelo criado por servidores e alunos do ICT.
Repositório dos Trabalhos de Conclusão de Curso
- Engenharia Mecânica – Projeto Pedagógico 2012 – Atualizado em Fevereiro 2023
- Estrutura Curricular 2012 – EME
Fluxograma de disciplinas do curso de Engenharia Mecânica e seus pré-requisitos sugeridos
Lista das disciplinas obrigatórias e ELETIVAS do curso de Engenharia Mecânica